Nilo Peçanha foi um dos mais eminentes estadistas brasileiros. Nascido na Freguesia de Nossa Senhora da Penha do Morro do Coco, município de Campos dos Goytacazes, estado do Rio de Janeiro, no dia 02 de outubro de 1867.
Além de ter sido um grande estadista, foi também um grande intelectual. Escreveu um livro “Impressões da Europa”, editado em Nice, França. Regressando da Europa foi eleito Senador. Enfrentou forte crise política, sendo novamente indicado para o governo do Estado. Venceu o pleito, mas só pode ser empossado no cargo em 31 de dezembro de 1914. Nilo não pode terminar o seu mandato de governador, pois um fato importantíssimo na vida da nação veio buscá-lo no Estado do Rio, para colocá-lo à frente do Ministério do Exterior. Assim, Nilo assumiu a pasta das Relações Exteriores, com muita competência e habilidade. Deixando o Ministério do Exterior, forças políticas ponderáveis o levaram à posição de candidato a presidência da República. Embora não eleito Nilo Peçanha ficou lutando por um país melhor e mais justo, lançando o “Manifesto à Nação”. Nilo Peçanha prosseguiu condenando erros da política cafeeira na época. O homem Nilo Peçanha morre no dia 31 de março de 1924, às 4 horas da tarde, vítima de colapso cardíaco.